QUEENSTOWN TRAIL – NOVA ZELÂNDIA
Os neozelandeses são há muito tempo loucos por mountain bike. Mas quando, em 2009, o governo injetou NZ $ 50 milhões para construir uma rede nacional de trilhas de ciclismo e recebeu outros US $ 50 milhões de grupos comunitários, todos se empenharam para que o país se transformasse no melhor destino de bicicleta off-road do mundo. Os frutos desse financiamento são as 23 rotas da Trilha Ciclística da Nova Zelândia, que variam de passeios de um dia a épicos de vários dias, alguns seguindo regiões selvagens anteriormente inacessíveis. Eu já fiz 2: Alps 2 Ocean (A20) da Ilha Sul – um clássico e a Queenstown Trail. Adoraria ter feito mais, mas nem sempre é possível fazer o que desejamos. Então aproveitamos o máximo daquilo que podemos fazer.
Queenstown Trail
Antes de ser renomeada como Queenstown Trail, o nome original da rede de trilhas na região era Wakatipu Trails. A trilha foi aberta em outubro de 2012.
A ciclovia, com 130 km de extensão, nos leva a algumas das paisagens mais espetaculares da região, enquanto percorre vistas impressionantes, em torno de lagos cristalinos, desfiladeiros de rios que sobem e descem e descobrem ruínas escondidas.
A trilha é sólida, muito suave e segue através de regiões agrícolas e viticultura. Geralmente perto de rios e lagos, em uma série de trilhas que também acessam estradas públicas. Em alguns lugares, também passa por terras particulares, como fazendas agrícolas, onde os ciclistas são incentivados a permanecer na trilha. Vários lugares na trilha têm declives acentuados às vezes perto de rios. O percurso é magnífico!
Informações e mapas
Os mapas podem ser adquiridos facilmente nos centros de informações turísticas ou no site https://nzcycletrail.com/
Existem muitas opções diferentes com uma variedade de mapas disponíveis, mostrando todas as rotas e níveis de dificuldade diferentes.
A bike
Nós levamos ( leia aqui)
Meu percurso
O ponto de partida e chegada: Queenstown
Queenstown – a capital da aventura da Nova Zelândia é construída em torno de uma enseada no lago Wakatipu, um longo e fino lago em forma de Z, formado por processos glaciais. Tem vistas espetaculares das montanhas próximas, como The Remarkables, que faz jus ao seu nome ao subir bruscamente para criar um cenário impressionante para o lago. O ponto mais alto da faixa é Double Cone (2319 metros).
DIA 1 – QUEENSTOWN – FRANKTON
Queenstown /Jack Point / Frankton
Logo pela manhã deixamos, o hostel e seguimos em direção ao Queenstown Gardens, um jardim botânico lindo com uma variedade de árvores e plantas exóticas. Dali seguimos para Frankton Beack. Um percurso plano e agradável.
A trilha segue a costa do Lago Wakatipu.
Depois continuamos pela Frankton Beach em direção a Kelvin Heights.
Até chegarmos a Kelvin Grove e o Queenstown Yacht Club. O circuito ao redor do campo de golfe tem algumas esculturas fantásticas entre as árvores. Seguimos a trilha de esculturas da Península Kelvin ao redor do campo de golfe de Queenstown para explorar as vistas do lago. A nossa próxima referência, de acordo com o mapa era o Jardine Park.
No Jardine Park é onde a Jack’s Point Trail começa e abraça as margens do lago Wakatipu.
Jack’s Point Trail
A trilha – classificada como uma trilha avançada (grau 4) – com algumas curvas acentuadas, estreitas e subidas íngremes é um pouco mais desafiadora que o resto da trilha de Queenstown, mas as vistas são magníficas e o esforço físico é mais do que compensado por vistas incríveis!
No final da subida, pegamos o cruzamento à esquerda e seguimos as indicações para o Jack’s Point Clubhouse. Há a opção de virar à direita, mas havíamos lido que a opção por ali era muito íngreme e não aconselhada.
Quando chegamos no Clubhouse, o local estava fechado, não encontramos ninguém e as poucas casas que ali haviam parecia vazias.Depois voltamos pela mesma trilha Jack’s Point e seguimos para a trilha Kelvin Peninsula . Dali seguimos para Frankton, nosso destino do dia.
Frankton é um subúrbio da cidade de Queenstown, distante apenas 8 quilômetros, então pela manhã, antes de iniciarmos o percurso do dia (com muitas subidas) deixamos nossa bagagem no hotel onde faríamos um pernoite. Ficamos no Spa B&B, próximo às margens do Lago Wakatipu. Com uma bela vista para a montanha.
DIA 2 – FRANKTON /ARROWTOWN
Na manhã seguinte, deixamos o hotel e continuamos em direção a Arrowtown. Seguimos as indicações para a Twin Rivers Trail . Continuamos ao longo da Reserva de Kawarau Falls – com paisagens belíssimas – até chegarmos as margens do rio Kawarau.
Alguns quilômetros depois deixamos o rio kawarau e continuamos por uma trilha bem sinalizada em direção ao delta de Shotover, onde o rio Shotover encontra o rio Kawarau.
No percurso , em meio de uma floresta encontramos banheiros e uma casinha com ferramentas e bomba de ar para bicicleta. Uma infraestrutura incrível e de tirar o chapéu.
A partir daqui seguimos a trilha em direção à antiga ponte de Scooter.
Atravessamos a histórica Old Lower Shotover Bridge, totalmente restaurada pela Associação Rotary em 2004 e um excelente ponto para apreciar o rio e a vista da cadeia de montanhas – Remarkables e Coronet Peak. Após a ponte foi necessário atenção para encontrar a sinalização para a trilha rural, que passa por baixo da ponte velha e rio acima, ao longo do rio Shotover.
A trilha da zona rural começa em uma margem do rio ladeada por salgueiros. À medida que seguíamos serpenteando ao longo do rio, éramos recompensados com paisagens belíssimas.
Lake Hayes Trail.
Avançamos por uma região agrícolas muito agradável, até chegarmos a uma estrada e seguir as indicações para a Lake Hayes Trail.
Do lago Hayes, voltamos para uma trilha rural e seguimos pela Speargrass Flat Rd, onde avistamos a sinalização para a cidade de Arrowtow.
Seguimos pedalando até chegarmos até o rio Arrow. Às margens do rio passamos pelo povoado chinês. Construído por mineradores chineses em 1868, esta área de construções e abrigos restaurados mostra um pouco dos tempos antigos. A rua principal estava literalmente a 50 metros dali.
A cidade foi criada em 1862, durante o auge da corrida do ouro em Otago. O povoado cresceu rapidamente; seus pioneiros construíram casas, lojas, hotéis e igrejas – mais de 60 dessas construções podem ser vistas ainda hoje.
Em nossa segunda noite, escolhemos ficar no Motel Settlers Cottage, que estava convenientemente localizado a uma curta caminhada do centro da cidade. Os chalés tinham preços muito razoáveis e “combinam o charme do velho mundo com todos os confortos e conveniências modernas.” Achamos a equipe muito simpática e prestativa.
DIA 3 – ARROWTOWN / GIBBSTON
Tomamos o café da manhã e logo saímos ao encontro da trilha a margem do rio Arrow.
Hoje percorreríamos um dos trechos mais populares da trilha Queenstown. A rota ziguezagueia por cinco pontes maravilhosas, incluindo a Southern Discoveries Bridge e a Edgar Bridge uma ponte suspensa de 80 m de comprimento sobre o Arrow Gorge e recebeu o nome de Sir Eion e Lady Edgar. As vistas são deslumbrantes e também um pouco assustadoras para quem tem medo de altura!
Continuamos pedalando ao longo da trilha Arrow River Bridges,
seguindo em direção à histórica Ponte Suspensa Kawarau – uma ponte suspensa de madeira e pedra de 1880, que atravessa o desfiladeiro do rio Kawarau. O cenário é lindo, com um rio turquesa atravessando as paredes rochosas íngremes do desfiladeiro.
Centro Bungy AJ Hackett Kawarau Bridge
Paramos no Centro Bungy AJ Hackett Kawarau Bridge para tomar um café. E conhecer um pouco da estória de AJ Hackett o homem por trás de tudo – tanto como o co-inventor do esporte em 1986 quanto o homem que lançou o bungy jumping comercial em 1988.
Ficamos ali por um tempo admirando a vista e os corajosos que se atiram de uma altura de 43 metros (142 pés), o que equivale a saltar de um prédio de 13 andares! Os saltadores experimentam a emoção de uma queda livre por alguns segundos antes que o cordão bungy os pegue logo acima do rio e os puxe de volta como um ioiô. Eu adoraria ter me atirado de lá, mas infelizmente, estava com um mal estar físico que me impediu de executar tamanha façanha. (Uma outra vez, talvez).
Saímos dali e seguimos pela Gibbston River Trail uma trilha nos leva para o ‘Valley of Vines’ – a principal região vinícola do centro de Otago. A trilha do rio Gibbston segue as margens do rio Kawarau e oferece vistas deslumbrantes. Gibbston é o lar de mais de oito vinícolas, por isso há muitas opções para parar.
Fizemos uma parada no Gibbston Valley Wines, estacionamos nossas bicicletas perto da vinha e desfrutamos de um almoço, e claro uma degustação de vinho, em frente a adega.
Depois de pedalar por várias horas, tínhamos aumentado o apetite; então uma deliciosa seleção de queijos, chutneys, picles, frutas e pão, caiu muito bem!
DIA 4 GIBBSTON / QUEENSTOWN
Logo pela manhã deixamos Gibbston e retornamos à Gibbston River Trail e voltamos à Arrow River Bridges Trail.
Dali, percorremos um pequeno trecho da trilha Arrow River Bridges, pelo túnel Barfoot e pela ponte Edgar até chegar a Morven Ferry Road para se juntar à trilha Twin Rivers.
Pedalamos por uma fazenda de veados, seguindo a Twin Rivers Trail, onde fizemos várias paradas para respirar e apreciar o panorama cênico do rio Kawarau.
Depois de uma longa descida com algumas curvas relativamente estreitas, a trilha serpenteia através de bosques de salgueiros ao nível do rio. Depois seguimos novamente, agora de volta ,pela Frankton Track
e seguimos as indicações para Queenstown, uma trilha fácil e impressionante à beira do lago.
Uma outra rota, uma outra cicloviagem memorável!!!!!!!
…..que vida bem vivida ….Parabéns
pretendo fazer santiago de Compostela … Me diga , levar (do Brasil) ou alugar a bike ( na espanha)?
Oi Rubens como vai? desculpas pela demora da resposta.
Eu aconselho alugar. Te dá mais liberdade. As bicicletas lá são excelentes. Eu aluguei com o Bicigrino e não me arrependi.